sábado, 2 de fevereiro de 2008

2008-02-02

A Inteligência Económica será um dos quatro pilares da nova organização dos serviços franceses de segurança interna imposta por Sarkozy e que funde a famosa ‘Piscina’ (comandada pelo ex-embaixador francês em Lisboa) e os serviços de informação da polícia. As outras três áreas-chave são a detecção de novas ameaças emergentes, a contra-espionagem e o contraterrorismo. A nova estrutura entra em funções a 1 de Julho.

Davos 2008 terminou com um apelo a uma nova forma de liderança colaborativa e inovadora capaz de enfrentar os desafios da globalização, sobretudo os prementes problemas de conflito, que parece ser também o reconhecimento de que o modelo institucional que rege o Mundo desde a II Guerra Mundial deixou de dar respostas. “A globalização está a forçar mudanças na forma como os povos colaboram”, sintetizou Tony Blair.

François Fillon, primeiro-ministro francês, vem a Lisboa no próximo dia 22. Na agenda, a resolução do problema das dificuldades sentidas por empresas francesas (que admitem abandonar Portugal) e os novos projectos industriais a desenvolver em Portugal... Boas perspectivas.

A fragilidade chinesa está a ser revelada pelo frio e a neve que lançam o caos no país em plena festa do novo ano lunar, cortando comunicações e circuitos de abastecimento. O Exército já foi mobilizado para assegurar a ordem nas cidades ameaçadas por desastre humanitário.

A batalha de Djamena vai mesmo travar-se e a França já reforça o seu dispositivo militar no Chade, com o objectivo oficial de “garantir a segurança dos seus cidadãos”, ameaçada pela ofensiva dos rebeldes baseados no Sudão.

O contraterrorismo inspira-se na Inteligência Económica e o Center for Strategic and International Studies recorre aos seus métodos e soluções.

Afeganistão Estado falhado é possibilidade admitida por analistas americanos. Karzai e o eixo Riade-Islamabad falharam...


José Mateus, Consultor em Inteligência Competitiva

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