terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ver claro

A Coluna dos Sábados, no Correio da Manhã

27 Dezembro 2008

 

A França, ao presidir à UE, ressuscitou o 'Directório' (agora de quatro 'grandes' – França, Alemanha, Inglaterra e Espanha) e relegou a Comissão (e o seu presidente Barroso) a uma espécie de 'secretariado' do Conselho dos chefes de governo e de estado.

Berlim prefere, porém, uma coisa mais federalista e teme que o 'Directório' reacenda velhos focos de incêndio... Os alemães sabem bem como costumam acabar mal as tentativas de dominação da Europa pelos 'grandes'!

Os 'pequenos', que são larga maioria, têm, com a presidência checa, um tempo de ajuste.

Bruxelas apoia despedidos italianos e o Fundo de Ajustamento à Mundialização, criado em 2007, libertou já 35 milhões para apoio aos desempregados do sector têxtil italiano.

Dumping chinês. Face ao menor crescimento dos últimos 20 anos, a China lança mais apoios à indústria do aço e a exportadores...

Com a taxa de juro já reduzida a zero, só resta à Fed americana accionar a máquina de fazer notas... Consequências?

A OPEP prevê nova baixa da procura do petróleo, em 2009.

Mudanças radicais nas economias e nas sociedades tornam claro que só marcas e empresas que saibam usar a inteligência competitiva e adequadas estratégias de influência, para se dotarem de identidades fortes, sobreviverão à crise. O tradicional deixou de ser suficiente...

 

José Mateus

verclaro.jm@gmail.com

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

ENTRISMO E TERRORISMO

"Target: America"

 

…apparently in Pennsylvania.

 

Vídeo Aqui e toda a história Aqui

DROGA E TERRORISMO

 

The Taliban-Heroin Connection

By Douglas Farah

 

The case of Khan Mohammed is drawing wide-spread coverage, and rightly so. He is the first known Taliban to convicted of drug trafficking. He was sentenced yesterday to two life sentences.

It was another (along with Viktor Bout, Monzar al Kassar, and other "shadow facilitators") in a series of successful, aggressive moves by the Drug Enforcement Administration (DEA) in tackling not just drugs, but those that use the money to arm those who want to carry out attacks around the globe, particularly aimed at the United States.

As prosecutor Matthew Stiglitz said in court yesterday, Mohammed's "significance ultimately rests with the symbiotic confluence of two worlds: drugs and terrorism. Without him or men like him, there is no effective insurgency in Afghanistan."

The same can be said for numerous insurgent groups that continue to exist because of the money generated from the nexus to organized crime.

I know I have hammered on this point a lot recently, but there is still so little attention focused on this that I think it is necessary, especially when the concept is so strongly reinforced by a tangible case.

This is the future, and we must understand what is coming at us if effective policies are going to be made, and resources allocated, to combat it. There is no doubt states such as Iran, North Korea, Venezuela and Russia present a host of challenges. There is also no doubt that these states need and profit from non-state groups that rely on these shadow facilitators and criminal/terrorist organizations to carry out certain policy objectives. My full blog is here.

December 23, 2008 10:28 AM   Link     TrackBack (0)     Print

National Intelligence Council (NCI)

"La perte d'influence de l'Europe" selon Washington

Le récent rapport du National Intelligence Council (NCI) consacré aux tendances mondiales à échéance 2025 réserve un sort peu enviable à l'Europe : le vieux continent sera confronté à "une perte d'influence" et risque de devenir "un géant bancal dérangé par des chicaneries internes et des objectifs nationaux concurrentiels". Selon les analystes du CNI, l'Europe cumule une série de handicaps qui l'empêcheront de "de transformer sa prépondérance économique en influence internationale" : vieillissement de la population, défis posés par des populations migrantes "notamment musulmanes", dépendance énergétique envers la Russie, menaces criminelles, impuissance à mettre en place les réformes nécessaires face une population moins nombreuse... Autant de calamités dont on se demande si elles relèvent de l'analyse prospective ou du désir refoulé de voir l'Europe s'effondrer sur elle-même.

Source :

Sur le même thème :

Posté par altiplano à 11:45 - Géopolitique - Commentaires [0] - Rétroliens [0] - Permalien [#]

 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Liberdade de Informação

Era uma vez na América…

O ACONTECIMENTO DO ANO

NA BLOGOSFERA PORTUGUESA

O acontecimento do ano na "blogos" foi, do meu ponto de vista, a tentativa de identificar o autor do "Jumento". Não pelo facto em si, não pelo reflexo de natureza inquisitorial-pidesca e salazarenta dos domini canis do poder, não pela legítima indignação do autor do blog e nem pela onda de solidariedade que teve. Não, portanto, por nada que neste sítio mal frequentado e com fedor salazarento se tenha passado. Mas sim pelo que se passou nos… Estados Unidos. Como muito oportunamente refere a Memória Virtual, os americanos, que têm a Liberdade em alta estima e não sabem viver sem liberdade de informação, mandaram estes tristes trastres às urtigas. Caso para gritar bem alto: Viva o Tio Sam! E já sabem (e ficamos contentes de ficar a sabê-lo!), é nos Estados Unidos que quem queira manter alguma liberdade deve sedear os seus sites…

 

O Jumento chegou à Interpol

27.10.2008

Autoridades pediram a congénere dos EUA que identificasse autor do blogue

A Polícia Judiciária pediu ao gabinete nacional da Interpol que tentasse saber junto da sua congénere nos Estados Unidos da América (EUA) quem é, ou quem são, os autores do Jumento, um blogue que se dedica essencialmente a relatar alegados acontecimentos ocorridos no interior da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI).

A intervenção da Judiciária no processo decorre de uma queixa do anterior director-geral dos Impostos, Paulo Moita Macedo. O inquérito procurava detectar os autores de alegadas fugas de informação da DGCI e dele consta uma exposição enviada a Paulo Macedo em Outubro de 2005 pelo director distrital de Finanças de Lisboa. Nessa informação, o director distrital de Finanças queixava-se que os textos publicados no Jumento eram difamatórios e passíveis de denegrir a imagem dos funcionários da administração fiscal.

Em Novembro de 2005, a Polícia Judiciária pediu ao director do gabinete nacional da Interpol que efectuasse diligências junto da sua congénere nos Estados Unidos, já que o referido blogue era administrado por uma empresa com sede em Portland. O pedido enviado para Washington tinha por objectivo determinar quem era o autor do blogue ou apurar os registos de identidade que permitissem identificar o seu autor.

A resposta das autoridades norte-americanas chegou em Março de 2006, mas não foi positiva, uma vez que a legislação norte-americana protege as informações respeitantes a registos de transmissões electrónicas, ou seja, seria necessário um pedido formal dirigido aos EUA nos termos do tratado de assistência mútua.

Perante estes factos e depois de ter visionado o blogue durante algum tempo, o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa concluiu que nada foi encontrado que consubstanciasse violação do dever do segredo dos funcionários e, como tal, arquivou a queixa.

V. C.

HISTÓRIA E RAZÃO DO CONFLITO NO SUDÃO

Na Infoguerre

Enjeu des ressources pétrolières dans le conflit Nord/Sud Soudan

 

04-12-2008 dans Matrices stratégiques

 

En 1956, le Soudan acquière son indépendance. Cependant, le gouvernement de Khartoum décide de revenir sur sa promesse de créer un Etat Fédéral ce qui déclenche une mutinerie des autorités du Sud. Cette guerre civile, qui aura duré 17 ans, prend fin suite aux accords d'Addis-Abeba en 1982 qui donnent une relative autonomie régionale au Sud Soudan. Le conflit reprend en 1983 alors que le Président Nimeiri tente d'instaurer la Charia dans le pays. Celui-ci ne se calme qu'en 1989  à l'arrivée du Président Béchir qui applique la Charia uniquement aux Etats du Nord. Ce n'est qu'en 2005 que les accords de paix de Nairobi, entre le chef du SPLA John Garang et le gouvernement Nord Soudanais, mettent fin au conflit.

Cartographie des ressources pétrolières

Comme nous pouvons le constater, les ressources pétrolières, enjeu stratégique majeur au Soudan, sont principalement situées dans le Sud Soudan. Toutefois, le pipe-line servant à acheminer le pétrole à Port Soudan pour son exportation est lui, situé au Nord. Nous comprenons alors aisément les enjeux liés à l'indépendance du Sud vis-à-vis du Nord. Le Nord dispose alors d'un important moyen de pression concernant l'exportation du pétrole venant du Sud. Le Sud indépendant, quant à lui, peut librement faire construire son propre pipe-line et ainsi faire totalement perdre au Nord le bénéfice de l'exploitation des ressources pétrolières. 

Implications et influence étrangères 

Avant toute analyse, il est important de noter, pour comprendre les différents conflits qui déchirent le Soudan, que la population du Sud Soudan est en majorité noire et catholique, alors que la population du Nord qui est d'origine arabe et musulmane.

Au Nord, et avec 5 milliards de dollars investis, la China National Petroleum Company, CNPC, de Beijing, est l'investisseur numéro un et fait passer le Soudan au rang de 4ème fournisseur en pétrole de la Chine. De plus, et bien qu'il soit difficile de le chiffrer réellement, la Chine a déclaré avoir livré plusieurs dizaines de millions de dollars d'armement au gouvernement de Khartoum.

Au Sud, on remarquait jusqu'à il y a peu, une très forte présence de Sociétés Militaires Privées Anglo-saxonnes à Juba. Au cours des deux dernières années, fastes pour les SMP (PAE, DynCorp, Blackwater, etc.) se voient attribuer de nombreux contrats en lien avec la structuration du SPLA. Et, en Juillet 2008, le gouvernement de Khartoum finit par enjoindre ces sociétés à quitter le territoire soudanais afin de limiter les possibles influences des Etats-Unis sur le Sud Soudan. Remarquons toutefois, que la société MPRI se maintient sur place avec pour mission d'assurer la formation des soldats du SPLA.

Dynamique de développement du Soudan

Depuis ces derniers mois, la population de Khartoum a montre des signes de profond agacement envers le gouvernement du Président Béchir : nourriture surtaxée et réseaux de transport inutilisables comptent parmi les griefs les plus cités. Cependant, la politique de gestion des ressources pétrolières reste la préoccupation principale de la population. En effet, pour équiper son armée, le gouvernement de Khartoum choisit de gager sa production de pétrole au profit de la Chine, et ce sur plusieurs années et au cours de 40 dollars environ le baril. On comprend alors le mécontentement de la population affamée qui voit sa manne financière perdue lorsque le cours du baril grimpe aux alentours de 140 dollars… Abdallah El Siddig, descendant direct du dernier Sultan du Soudan et leader de l'opposition, joue très largement sur cet argument pour critiquer son adversaire.

Depuis un an environ, nous notons une volonté de développement de la part du gouvernement sud soudanais. En effet, conscient de sa problématique énergétique, le Sud Soudan, financé par le Nord, a lancé un vaste programme de construction de cinq barrages hydroélectriques situés sur le Nil entre la capitale Juba et la frontière ougandaise. Nous remarquons également un accroissement de la présence de sociétés  de construction kenyanes et chinoises chargées du développement des réseaux routiers et pontonniers.

Le SPLA, en voie de structuration et de professionnalisation cherche lui aussi, à s'équiper et à faire former ses soldats. La récente livraison de T-72 avortée suite à l'intervention de pirates somaliens, ainsi que les rumeurs de volonté d'acquisition d'une dizaine d'hélicoptères de combat russes, nous donne un aperçu du futur volume et équipement de cette organisation. Par conséquent, le Nord Soudan se lance actuellement dans une campagne de séduction vis-à-vis du Sud en finançant de nombreux projets de construction. Ainsi, le gouvernement de Khartoum espère, en pure perte, s'attirer le vote « contre » de la population du Sud lors du référendum sur l'indépendance du Sud prévu en 2011.

La Chine importe actuellement 60 % de la production de pétrole soudanaise. Dans le cadre d'une indépendance du Sud Soudan, sous influence américaine, il parait peu probable que cet état de fait perdure aussi aisément qu'aujourd'hui. Le Sud Soudan, privé de son principal client et du pipe-line contrôlé par le Nord et sous influence chinoise, devrait donc trouver de nouveaux débouchés pour son pétrole ainsi qu'un nouveau moyen d'acheminement vers une façade maritime. Le Nord, quant lui, serait privé de la majeure partie des revenus liés à l'exploitation du pétrole dont il bénéficie aujourd'hui et il semblerait peu probable que Khartoum accepte ce fait sans sourciller.

Au regard des jeux d'influence entre Chinois et Américains dans cette région du globe, on peut douter qu'un accord commercial entre le Nord et Sud puisse être trouvé pacifiquement. Avec 220 millions de tonnes de pétrole en réserve, le Soudan est le théâtre d'une guerre d'influence majeure entre les Etats-Unis et la Chine. Le conflit du Darfour, exemple criant de celle-ci, n'est pour le moment limité qu'à cette seule région. L'indépendance du Sud par rapport au Nord Soudan, bien que très profitable pour le Sud en terme de développement économique, pourrait se révéler être un déclencheur de guerre civile sans précédent dans tout le pays, et ce avec des conséquences potentielles dans les pays voisins. Il parait donc fondamental, mais au combien utopique, que le Nord et Sud Soudan trouvent ensemble un accord sur l'exploitation des ressources pétrolières du pays. 

BM

Revue Géoéconomie

La finance internationale en ébullition

19-12-2008 dans Lectures et bibliographies

Dans son numéro 47, la revue Géoéconomie de l'Institut Choiseul revient sur la crise financière actuelle. Parmi les textes, on notera particulièrement les interviews d'Alberto Alesina et de Gérard Kébabdjian, qui permettent de cadrer les différents enjeux liés au krach financier.

Dans son interview, Alberto Alesina, économiste à Harvard, rappelle que l'interventionnisme étatique actuel ne peut se prolonger en un encadrement étatique trop fort de la finance internationale, ce qui pénaliserait à terme les économies. Tablant sur une crise de courte durée, il espère que les vieux débats théoriques ne prendront pas l'ascendant sur le pragmatisme politique et que la redéfinition de la gouvernance mondiale, nécessaire par ailleurs, se fera de manière réaliste.

Concernant l'interview de Gérard Kébabdjian, professeur à Paris 8 en économie politique, celui-ci décrit la mécanique de la crise, en décryptant les économies américaine et européenne. Bien que celles-ci soient gravement touchées, il estime qu'il est trop tôt pour dire si cette crise symbolise la remise en cause des économies occidentales au détriment d'autres puissances.

Sur le même thème :

Le précédent numéro de Géoéconomie : Le krach agricole

Livre : Le Monde : manuel de géopolitique et de géoéconomie

CRIME, TERRORISMO E INOVAÇÃO

Análise de John Robb
 
It's clear from the Mumbai attack that terrorist organizations are inexorably moving closer to the global guerrilla model of warfare (it was an evolutionary improvement over the example the PCC set in the 2006 Sao Paulo attacks). Extremely small teams, operating autonomously, that rapidly move to attack a flexible set of objectives to achieve a leveraged and synergistic effect. Generic improvements (that can apply to a variety of motives) in technique that we can expect to see in the near future include:
  • Better use of infrastructure disruption. While panicked crowds and other forms of localized disruption of transportation hubs are effective, a strategic approach to disruption that includes strikes on communications, transportation and energy hubs would prolong the impact and slow the government response. The key point here is that attacks on strategic systempunkts can impact tactical environments at a distance (akin to the Parthian shot that distracts and depletes an enemy).
  • A focus on corporations and commercial elites. Less heavily protected than government targets and more important to the economic viability of the city. Easily "taxed" through assault in order to force a shift in operations and departures. This will run in parallel, but not replace, a bevy of attacks on foreign businesspeople (which heightens media response but has less long term impact on the city's viability).
  • Fear management. The combination of rapid movement and indiscriminate slaughter of civilians did achieve a high level of panic. However, in order to create panic induced casualties and prolong the psychological impact, there will be an increasing focus on channeling crowds along "fear vectors."
  • Media spamming to co-opt information flows. At a minimum, several Web sites and mass e-mailings that launch in parallel to the attack. It could also include multi-channel radio/TV transmissions. In either case, rather than claims of responsibility or justification (a legacy approach), the content of the messaging will be seemingly real-time information on the attack configured to maximize fear/panic, disinformation, and confusion.

CIDADES E GUERRAS DO SÉCULO XXI

URBAN TAKEDOWNS: TO WHAT END

Within the context of 21st Century warfare -- filled with crime-fueled, systems disrupting sons of global fragmentation taking on the nation-state -- cities are no longer bastions of defense as they were in 20th Century maneuver warfare. The question now becomes, why and for what end? The answer to why, as is often the case when dealing with global guerrillas, is as varied as the primary loyalties -- from religion to criminal to political -- that bind these groups together. So, the best starting point for analysis is to work backwards, from what it is possible to achieve rather than forward from motive. Here's the major categories of objectives possible to achieve using an urban takedown:

  • Nation-state over reaction. Essentially, bait the nation-state and its people into reactions that will embroil them in external and internal conflict. From the "superpower baiting" of al Qaeda to the Mumbai attack's focus on new tensions between India/Pakistan (ditching reconciliation and moving back to open hostility) and the election of hard right governments (a win for the BJP, the Hindu Nationalist Party, in India's upcoming elections would be a sign of success).
  • Economic failure. To force a city to decline from a high level of economic equilibrium to a lower one (decline tend to jump between levels as opposed to gradual declines). This is done by exacting a terrorism "tax" on economic activity. See the US Fed's report on how this works. Many of the urban assaults we have seen in Iraq and Afghanistan from 2003-07 achieved this goal. The late 2008 protests at Thai airports also achieved this, but on a country-wide scale.
  • Coercion. Simply, a small group takes down an urban area to force a state to leave them alone (to allow them to continue operations without interference). The Brazilian takedowns of Sao Paolo and Rio are good examples of this. The violence in Tijuana Mexico is another.


NOTE: please read my article for the City Journal from last year, "
The Coming Urban Terror" for more detail on urban takedowns. I was going to write a follow up for them on "Fear Management" as it applies to urban takedowns earlier this year, but didn't get it fully done. I should probably revisit it since it really brings the thinking on the Mumbai assault and inevitable future attacks of this type to a new level.

 

François-Bernard Huyghe

Guerre de l'information et intelligence stratégique
Nouveau cours de l'IPRIS (Relations internationales)

Voir un résumé
 
Qui informera le monde en 2015 ?
Sur TV.AEGE, la vidéo du séminaire de recherche "Qui informera le monde en 2015 ?", avec Louise Merzeau et F.B. Huyghe, le 17/12/08 à l'EGE en présence de C. Harbulot.
Notre texte est ci-dessous.
 
Médias, pouvoirs et stratégies
L'éternelle question du "pouvoir des médias" vue en terme de stratégie mais aussi de contre-stratégies (comment échapper à ce pouvoir). Une brochure avec bibliographie.
 
Information et information stratégique
Un texte complémentaire de "S'informer" : définition de l'information et de l'information stratégique.
L'information au futur II
PPour faire suite au premier article et à la brochure "Qu'est-ce que s'informer ?" à l'occasion d'un séminaire de recherche de l'EGE
La suite

Boyd Conference 2008

 
 

Na Fragmentação da Globalização

CRIME: SECTOR ECONÓMICO EM

PLENO "BOOM" E EM EXPANSÃO

Para John Robb, o analista de Global Guerrillas, a crise global em curso e o colapso do sistema económico global representam um tempo de "boom" para as actividades ilegais, criminosas e terroristas que irão sacar dinheiro e expandir-se como nunca visto. E John explica porquê…

Economic Failure Means Growth For GGs

 

For global guerrillas, the collapse of the global economic system will be a boom time. Money will flow and operations will expand like never before. Here's why:

  • Profits zoom. As trade barriers rise (inevitable given China's focus on an export led recovery) and economic dislocation leads to shortages, global guerrillas will profit mightily from smuggling operations (which are already huge and growing rapidly). In short, the invisible hand of the now dominant global market system will bless them with success.
  • Corruption will be easier. Many, if not most, nation-states and corporations will be at or near bankruptcy. Budgets will be slashed, pensions cut to the bone, and mass lay-offs will abound. As a result, the costs of corrupting government and industry employees will fall dramatically.
  • Less interference. With nation-state budgets cut to the bone and the little available spent on stimulus and bailouts, security budgets will be slashed. The equipment used by many security forces will quickly slip into disrepair and much of it sold to the black market. Further, training and pay will suffer for security personnel, with a corresponding drop in moral. Global guerrillas will find that engagements with government security forces become much easier as the crisis wears on.

Organic Legitimacy

So, where will many groups invest these profits? The investment with the highest return is in legitimacy.

Here's why. The nation-state is rapidly losing legitimacy, world-wide, since it increasingly can't or won't provide stability, security, and other forms of political goods. Global guerrillas that fill this gap by providing a wide variety of political goods (example from Hamas) to local populations, as we are seeing with groups from the Naxalites to Hezbollah to Hamas to the Taliban to the Mahdi Army to LeT, can become irremovable fixtures of the local landscape (by either weak/hollow national governments or foreign forces). Some of the benefits include:

  • Vast pools of highly motivated manpower to draw upon.
  • Information dominance.
  • Permanent sanctuary.

Economia do Crime

NARCOTRÁFICO  DOMINA O MÉXICO

Winning Hearts and Minds

 

It appears that primary loyalty to gangs and warrior cultural values are gaining ground in northern Mexico at a deep level. From the Christian Science Monitor:

...it's also generating a cultural shift in Mexico that might be harder to turn back. Juan Daniel Acosta, a director of a secondary school in Chihuahua City, says one of his students posted on the Internet her pride that her father is a narcotrafficker.

 

Mr. Acosta's wife, Irma Leticia Navarro, teaches at the local elementary school. She says that kids are taking turns playing executioner and victim; a first-grader recently stated his wish to become an assassin when he grows up.

 

Ricardo Ravelo, an investigative journalist with Proceso magazine, says that children in states torn apart by the drug war now idolize and imitate narcoculture. "The narcos are powerful, untouchable, undefeatable," he says. "For these children, it's not very important to them to study or imagine themselves on a career path. For them, the attractive path is drug trafficking and its personalities."

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Ver Claro

A Coluna do Correio da Manhã

20 Dezembro 2008

 

Sarkozy ralhou de novo aos banqueiros

Sarkozy ralhou de novo aos banqueiros e aumentou-lhes a pressão para que façam circular o crédito por famílias e empresas... ou ficam sem apoios do Estado e terão de falir!

- Reduções salariais de 75% (fábricas que pagavam salários de 370 dólares pagam agora 65 dólares mensais!), fecho de cerca de cem mil fábricas nos últimos meses e refluxo para os campos de milhões de desempregados... É a crise social na China, com o afundamento da procura externa.

- A confiança económica caiu, na Alemanha, em Dezembro, para o seu mínimo histórico...

- O crash do sector automóvel vai provocar não só fusões como ainda a reestruturação de todo o processo e circuito de fabrico.

- A tragédia grega não é revolucionária e de futuro mas sim uma revolta do passado, sem horizontes e cheia de desespero existencial. Não há ali "Maios que cantam" nem "68", há apenas acções de disrupção do território urbano provocadas por um nihilismo grupuscular hiperorganizado... Analisar significa ver o que há de específico e não projectar fantasmas e medos!

- Pouco séria e muito amadora é como peritos ocidentais classificam a recente ameaça terrorista em Paris. Nem os terroristas islâmicos avisam previamente dos seus atentados e nem cinco velhos paus de dinamite são coisa que se apresente...

José Mateus,

consultor de inteligência competitiva

verclaro.jm@gmail.com

 

 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

AS GRANDES GOLPADAS - parte II

BPN: Aprovada anulação de aumento de capital

 

Os accionistas da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), reunidos em Assembleia-Geral, aprovaram hoje a anulação do aumento de capital que tinha sido decidido antes da nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN)

Fonte oficial do grupo informou que a proposta de anulação do aumento de capital foi aprovada por 93,49 por cento, dos votos presentes. Votaram contra 5,63 por cento e abstiveram-se 0,88 por cento.

A SLN Valor, principal accionista da SLN, apresentou um aditamento à sua proposta de anulação do aumento de capital, no que diz respeito à devolução dos cem milhões de euros que os accionistas já avançaram.

De acordo com a proposta, os cem milhões de euros vão ser transformados numa emissão obrigacionista, com um prazo máximo de sete anos.

Isto significa que os investidores desta primeira tranche do aumento de capital (cem milhões dos trezentos milhões de euros) passarão a ser titulares desta emissão e serão reembolsados do valor investido até um máximo de sete anos, com direito a juros.

Os accionistas da SLN tinham anteriormente votado o plano estratégico, apresentado pela administração liderada por Miguel Cadilhe.

Entre os vários pontos que estão a ser votados nesta Assembleia-Geral, consta a deliberação sobre «a interposição de acções judiciais contra os membros dos órgãos sociais que exerceram funções em data anterior a 20 de Junho de 2008, relativamente aos quais tenham ou venham a ser detectadas irregularidades, para efeitos da sua eventual responsabilização por danos causados à Sociedade, emergentes dessas irregularidades».

Lusa / SOL

 

 Accionistas aprovam plano estratégico de Miguel Cadilhe

 

Auditorias revelaram 950 ME de perdas e imparidades ocultadas ou omitidas

 

 

SLN: Accionistas avançam com processos contra ex-gestores

by crawlersapo <crawler@co.sapo.pt>

1 hour ago

Acção pretende punir responsáveis por irregularidades Os accionistas da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) vão avançar com ...

 

Banco Português de Negócios: Auditoria fixa perdas do BPN em 950 milhões

by crawlersapo <crawler@co.sapo.pt>

1 hour ago

...Banco Português de Negócios (BPN), após a conclusão das auditorias mandadas realizar pela actual administração da Sociedade ...

 

Plano estratégico de Cadilhe: SLN concentra-se na Saúde e no Petróleo

by crawlersapo <crawler@co.sapo.pt>

1 hour ago

...num empréstimo obrigacionista a sete anos. Miguel Cadilhe recebeu ontem novo voto de confiança dos accionistas da Sociedade ...

 

SLN: Miguel Cadilhe admite que accionistas têm vontade de processar o Estado

by crawlersapo <crawler@co.sapo.pt>

1 hour ago

Lisboa, 19 Dez (Lusa) - O administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), Miguel Cadilhe, admitiu quinta-feira que alguns ...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

GRANDES GOLPADAS

 20:21 - SLN: Accionistas aprovam plano estratégico de Miguel Cadilhe

Lisboa, 18 Dez (Lusa) - Os accionistas da sociedade Lusa de Negócios, que se encontram neste momento reunidos em Assembleia Geral, aprovaram o plano estratégico, apresentado pela administração liderada por Miguel Cadilhe, disse hoje aos jornalistas fonte oficial do grupo.

 

 17:26 - BPN: Dois requerimentos para discutir futuro do grupo atrasam votações na assembleia da SLN

Lisboa, 18 Dez (Lusa) - A votação dos pontos que constam da ordem de trabalhos da assembleia de accionistas da SLN está atrasada devido à apresentação de dois requerimentos que visam a discussão do futuro do grupo antes da questão do aumento de capital.

 

 16:28 - BPN: Auditorias revelaram 950 ME de perdas e imparidades ocultadas ou omitidas por ex-gestores

Lisboa, 18 Dez (Lusa) - As auditorias mandadas realizar pela actual administração da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) detectaram imparidades e perdas superiores a 950 milhões de euros, ocultadas ou omitidas pelos anteriores responsáveis, segundo informação disponibilizada hoje aos accionistas reunidos em Assembleia Geral.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Belgique : vers la résilience ?

 

sábado, 6 de dezembro de 2008

A Coluna dos Sábados, no Correio da Manhã

Ver Claro

Ouro por petróleo: Arábia Saudita e Kuwait estão a privilegiar o pagamento do petróleo em ouro... para se protegerem da baixa do dólar.

Disrupções em série – pirataria no Índico, ocupação de aeroportos, ataques a centros nevrálgicos e cortes cirúrgicos de redes – ameaçam a economia global e criam um cenário de fragmentação global.

Resiliência e conhecimento são os dois conceitos-chave que organizam o novo mundo emergente desta crise de fragmentação global. Um mundo que dá, portanto, uma função axial à Inteligência Competitiva!

Cenário negro na Eurolândia com as receitas fiscais a diminuírem e as despesas sociais a subirem e consequentes aumentos dos défices e da dívida externa.

Mudar de vida: Estados, empresas e pessoas, tudo vai, com esta crise global, ter de encontrar formas novas de ser, estar e viver...

Americanos avisaram a Índia do desembarque terrorista por mar em... Outubro!

Os hedges funds estão a limitar por todos os meios a divulgação de informação sobre os seus resultados...

Caso exemplar do ataque por forças obscuras a 'tecnológicas' estratégicas europeias, o da Uniross, em França, e que, como já aqui há meses dissemos, também está a acontecer em Portugal... Só que, ao contrário de França, não temos aqui meios de defesa que se ocupem do caso.

José Mateus

verclaro.jm@gmail.com