domingo, 17 de janeiro de 2010

Saque chinês

Ver Claro
a coluna dos sábados no “Correio da Manhã”

Deitar a mão ao código-fonte da Google (um segredo sem preço) era um dos objectivos dos ataques chineses (via falhas de segurança da Microsoft e da Adobe). Tal como a informação de dezenas de empresas, de sites da oposição e de defensores dos Direitos Humanos e até de gabinetes de advogados americanos representantes de empresas que acusam os chineses de violação de patentes e contrafacção. Washington já interrogou Pequim sobre a sua capacidade de “respeitar os standards internacionais da economia”… continua em Ver Claro,
a coluna dos sábados no “Correio da Manhã”.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A coluna do “Correio da Manhã”

Ver Claro
09 Janeiro 2010

MUDANÇA RADICAL
As projecções lineares deixaram de fazer sentido, nestes tempos. Prever esta década como o continuar da anterior é, pior que um crime, um erro. O que se vai impor, nos próximos anos, é o que de novo irrompe no vasto campo de ruínas em que a crise (Setembro 2008) tornou o mundo que conhecíamos. O que aí vem é, realmente, novo. E entendê-lo é, realmente, estratégico…

MERKEL: AVISOS!
Com eleições regionais em Maio e com a ameaça de iminente destruição massiva de empregos nos "motores" da economia alemã (pois chegam ao fim medidas tomadas para os ‘aguentar’), Merkel avisa não haver saída rápida da crise e que, antes da recuperação, ainda haverá uma degradação… E já fala em "mudar a nossa arte de viver e a nossa economia".

TIGRE DE PAPEL
Cada vez mais observadores vêem o "milagre económico chinês" como um enorme "tigre de papel", notando que Pequim fez, no investimento interno, escolhas erradas que criaram uma enorme ‘bolha’ e inclinam todo o sistema para o colapso.

CONTRATERRORISMO

A CIA já fez saber ter informado a tempo o NCTC (a agência do Contraterrorismo) sobre o nigeriano autor do atentado falhado no dia de Natal...

ERRO FATAL
O muito sensível manual americano de segurança dos aeroportos apareceu todo na net… "Por erro" da Transportation Security Administration!

Ver Claro
02 Janeiro 2010


TEMPO DE PROUST
À procura do crescimento perdido é como vai andar todo o Ocidente (e não só…), em 2010, com a zona euro a viver, depois do inferno da crise financeira, num purgatório de economia precária (que os Estados terão de continuar a apoiar, se quiserem evitar a catástrofe social). Com centenas de milhares de postos de trabalho a desaparecer, o desemprego será o problema mais grave de toda a Eurolândia.

RISCOS E AMEAÇAS
Para o presidente russo, Medvedev, "a situação do mundo é actualmente muito complexa, assistimos à formação de uma nova configuração mundial, à emergência de novos centros de influência e à activação de forças políticas até agora desconhecidas", por isso, o serviço de informações externas (SVR) deve poder antecipar as várias ameaçasao país...

INTELIGÊNCIA...
"Na missão de um dirigenteou quadro empresarial, a Inteligência Económica é indispensável, pois não é possível ser pertinente sem a informação certa sobre a concorrência, o mercado e as tecnologias emergentes", explicou o delegado interministerial francês para a IE, nas ‘Jornadas’ organizadas para recensear as necessidades das empresas.

SÉRIA ESCALADA
Face à ameaça iraniana, o Pentágono prepara a simulação de um ataque de mísseis iranianos ao território dos EUA, para testar defesas e evitar surpresas.

Ver Claro
26 Dezembro 2009


CIBER AMEAÇAS
O Citigroup sofreu um ciber-ataque, que lhe infligiu prejuízos de dezenas de milhões, mas não foi o único banco a ser atacado, nestes dias. E uma agência federal americana também foi atacada. Face a isto, Obama acaba de nomear um coordenador governamental da ciber-segurança, Howard Schmidt, para enfrentar a ciber-guerra de que os EUA estão a ser alvo e de que a China é a principal origem.


SABER, ANTECIPAR
A nova doutrina de defesa e segurança nacional de França coloca a função "conhecer e antecipar" na primeira linha das prioridades estratégicas. Daqui decorre uma reestruturação completa do dispositivo de inteligência e substancial reforço de orçamentos.

GRANDES ORELHAS
Os sistemas de intercepção de comunicações foram a estrela da 25.ª edição do Milipol, salão das empresas de tecnologias de segurança, em Paris.

NOVA CRISE
Nouriel Roubini, um dos que desde 2007 previram a crise, alerta para a existência de condições para nova crise.

ALVO: EMPRESAS
Há vários estudos (em inglês, francês…) sobre as guerras de informação, contra empresas ou outros para os destruir ou condicionar, mas são áridos… ‘Opération Accapare’ é um romance que se lê com gosto e explica tudo sobre "vulnerabilidades", "eixos de pressão", "protecção" e "redteams"… Boa oferta de Natal. Compra-se na net.


Ver Claro
19 Dezembro 2009

Injectar MM€
35 mil milhões é o montante do “grande empréstimo nacional” lançado por Sarkozy para “meter carburante” na fragilizada economia francesa, mais ou menos o mesmo que a ExxonMobil pagou pela XTO Energy e pouco mais do triplo do que a família Ben Zayed Al-Nahyane, ‘dona’ do Abou Dhabi, emprestou já aos Al-Maktoum, ‘donos’ do falido Dubai…

PRIMEIRO A CHINA
As empresas estrangeiras rangem os dentes faceà "Preferência Nacional",imposta por Pequim, no fornecimento de equipamentos hi-tech (computadores, software, equipamentos telecom...) aos organismos públicos chineses...

VANTAGEM TALIBAN
O tráfico de droga permite aos talibans pagar 300 dólares/mês aos seus combatentes, enquanto o governo corrupto de Karzai paga aos seus militares apenas 100…

ANJO TERRESTRE
Nem só em Copenhaga se salva o planeta, uma empresa irlandesa acaba de inventar o vibrador ecológico, sem pilhas e a manivela. O ‘Earth Angel’ promete, por 4 minutos a dar à manivela, 30 minutos de vibrações máximas, e vai, claro, ser produzido na China. Enfim, talvez ele ajude a resolver o maior problema ecológico que ninguém ousou abordar em Copenhaga: a sobrepopulação do planeta, assimetricamente distribuída.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Na Coluna do "Correio da Manhã"

Ver Claro
12 Dezembro 2009


BALANÇA DO PODER

Inovação do ‘Tratado de Lisboa’, o Serviço Europeu para a Acção Externa, a nascer em Abril, dá lugar a um pesado jogo de influência em que as redes e orçamentos diplomáticos dos Estados definem a balança de poder na política externa da Europa. A França, que tem a maior rede diplomática europeia e um dispositivo militar muito presente no exterior, já se prepara para tirar partido disso.Às pequenas potências, como Portugal, resta apostar forte em políticas de nicho, ‘soft power’ e inteligência... Muita inteligência.


BANCARROTA GREGA
Uma bomba-relógio ameaça o Euro. A dívida grega põe em perigo a moeda comum e altos responsáveis europeus admitem um cenário de falência nacional da Grécia. Este ‘estoiro’ grego teria consequências fatais para o Euro ao provocar um efeito-dominó, com os especuladores a atacarem meia dúzia de outros membros do Euro, assim tornados ‘candidatos’ à bancarrota...

FUNDO SOBERANO
A Noruega está a dar assistência a Luanda para a criação do primeiro "fundo soberano" angolano.

ALTA REPUBLICANA
Sarah Palin cruza--se com Obama... Nas sondagens.O presidentedesce (deu um trambolhãono último mês de 53% para 47%), ela sobe (já vai nos 46%).Os republicanos exultam.

José Mateus, Consultor de Inteligência Competitiva

domingo, 15 de novembro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

domingo, 13 de setembro de 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

Da coluna do 'Correio da Manhã'

Ver claro

29 Agosto 2009 - 00h30

 

Criar a Recaída

O comportamento cínico e leviano dos gestionários do sistema financeiro (aumento dos seus proventos fixos e variáveis, reserva para si mesmos das (continua na coluna do 'Correio da Manhã')

 

Ver Claro

22 Agosto 2009 - 00h30

 

Ataque à Defesa

O actual tipo de evolução do sector e do seu principal player (Grupo Empordef) abre portas a uma recomposição do mapa das indústrias de Defesa e a uma nova partilha do mercado, da construção naval (em profunda crise) ao espacial e às sensíveis e estratégicas engenharias de software... (continua na coluna do 'Correio da Manhã)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Coluna do "Correio da Manhã"

Ver Claro

Defesa em alta: Violento aumento dos orçamentos de Defesa um pouco por todo o mundo: China, Rússia, Índia, Brasil, Venezuela, mundo árabe, até nos (continua na coluna do "Correio da Manhã"...)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CLIMA: A AMEAÇA DA MUDANÇA

As mudanças climáticas parecem bem mais complexas que o linear e estafado tema do "global warning"… O New York Times tratou recentemente o assunto, numa perspectiva de segurança e defesa, face a "environmental degradation and the weakening of national governments", e analisou os seus "profound strategic challenges to the United States in coming decades"...

 

Climate Change Seen as Threat to U.S. Security

By JOHN M. BRODER  Published: August 8, 2009

WASHINGTON — The changing global climate will pose profound strategic challenges to the United States in coming decades, raising the prospect of military intervention to deal with the effects of violent storms, drought, mass migration and pandemics, military and intelligence analysts say.

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Climate Change Seen as Security Threat

The conflict in southern Sudan, which has killed and displaced tens of thousands of people, is partly a result of drought in Darfur.

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Times Topics: Global Warming

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Such climate-induced crises could topple governments, feed terrorist movements or destabilize entire regions, say the analysts, experts at the Pentagon and intelligence agencies who for the first time are taking a serious look at the national security implications of climate change.

Recent war games and intelligence studies conclude that over the next 20 to 30 years, vulnerable regions, particularly sub-Saharan Africa, the Middle East and South and Southeast Asia, will face the prospect of food shortages, water crises and catastrophic flooding driven by climate change that could demand an American humanitarian relief or military response.

An exercise last December at the National Defense University, an educational institute that is overseen by the military, explored the potential impact of a destructive flood in Bangladesh that sent hundreds of thousands of refugees streaming into neighboring India, touching off religious conflict, the spread of contagious diseases and vast damage to infrastructure. "It gets real complicated real quickly," said Amanda J. Dory, the deputy assistant secretary of defense for strategy, who is working with a Pentagon group assigned to incorporate climate change into national security strategy planning.

Much of the public and political debate on global warming has focused on finding substitutes for fossil fuels, reducing emissions that contribute to greenhouse gases and furthering negotiations toward an international climate treaty — not potential security challenges.

But a growing number of policy makers say that the world's rising temperatures, surging seas and melting glaciers are a direct threat to the national interest.

If the United States does not lead the world in reducing fossil-fuel consumption and thus emissions of global warming gases, proponents of this view say, a series of global environmental, social, political and possibly military crises loom that the nation will urgently have to address.

This argument could prove a fulcrum for debate in the Senate next month when it takes up climate and energy legislation passed in June by the House.

Lawmakers leading the debate before Congress are only now beginning to make the national security argument for approving the legislation.

Senator John Kerry, the Massachusetts Democrat who is the chairman of the Foreign Relations Committee and a leading advocate for the climate legislation, said he hoped to sway Senate skeptics by pressing that issue to pass a meaningful bill.

Mr. Kerry said he did not know whether he would succeed but had spoken with 30 undecided senators on the matter.

He did not identify those senators, but the list of undecided includes many from coal and manufacturing states and from the South and Southeast, which will face the sharpest energy price increases from any carbon emissions control program.

"I've been making this argument for a number of years," Mr. Kerry said, "but it has not been a focus because a lot of people had not connected the dots." He said he had urged President Obama to make the case, too.

Mr. Kerry said the continuing conflict in southern Sudan, which has killed and displaced tens of thousands of people, is a result of drought and expansion of deserts in the north. "That is going to be repeated many times over and on a much larger scale," he said.

The Department of Defense's assessment of the security issue came about after prodding by Congress to include climate issues in its strategic plans — specifically, in 2008 budget authorizations by Hillary Rodham Clinton and John W. Warner, then senators. The department's climate modeling is based on sophisticated Navy and Air Force weather programs and other government climate research programs at NASA and the National Oceanic and Atmospheric Administration.

The Pentagon and the State Department have studied issues arising from dependence on foreign sources of energy for years but are only now considering the effects of global warming in their long-term planning documents. The Pentagon will include a climate section in the Quadrennial Defense Review, due in February; the State Department will address the issue in its new Quadrennial Diplomacy and Development Review.

"The sense that climate change poses security and geopolitical challenges is central to the thinking of the State Department and the climate office," said Peter Ogden, chief of staff to Todd Stern, the State Department's top climate negotiator.

Although military and intelligence planners have been aware of the challenge posed by climate changes for some years, the Obama administration has made it a central policy focus.

A changing climate presents a range of challenges for the military. Many of its critical installations are vulnerable to rising seas and storm surges. In Florida, Homestead Air Force Base was essentially destroyed by Hurricane Andrew in 1992, and Hurricane Ivan badly damaged Naval Air Station Pensacola in 2004. Military planners are studying ways to protect the major naval stations in Norfolk, Va., and San Diego from climate-induced rising seas and severe storms.

Another vulnerable installation is Diego Garcia, an atoll in the Indian Ocean that serves as a logistics hub for American and British forces in the Middle East and sits a few feet above sea level.

Arctic melting also presents new problems for the military. The shrinking of the ice cap, which is proceeding faster than anticipated only a few years ago, opens a shipping channel that must be defended and undersea resources that are already the focus of international competition.Skip to next paragraph

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Ms. Dory, who has held senior Pentagon posts since the Clinton administration, said she had seen a "sea change" in the military's thinking about climate change in the past year. "These issues now have to be included and wrestled with" in drafting national security strategy, she said.

The National Intelligence Council, which produces government-wide intelligence analyses, finished the first assessment of the national security implications of climate change just last year.

It concluded that climate change by itself would have significant geopolitical impacts around the world and would contribute to a host of problems, including poverty, environmental degradation and the weakening of national governments.

The assessment warned that the storms, droughts and food shortages that might result from a warming planet in coming decades would create numerous relief emergencies.

"The demands of these potential humanitarian responses may significantly tax U.S. military transportation and support force structures, resulting in a strained readiness posture and decreased strategic depth for combat operations," the report said.

The intelligence community is preparing a series of reports on the impacts of climate change on individual countries like China and India, a study of alternative fuels and a look at how major power relations could be strained by a changing climate.

"We will pay for this one way or another," Gen. Anthony C. Zinni, a retired Marine and the former head of the Central Command, wrote recently in a report he prepared as a member of a military advisory board on energy and climate at CNA, a private group that does research for the Navy. "We will pay to reduce greenhouse gas emissions today, and we'll have to take an economic hit of some kind.

"Or we will pay the price later in military terms," he warned. "And that will involve human lives."

domingo, 9 de agosto de 2009

A ABERTURA DA "SECRETA" PAQUISTANESA

Journée Portes ouvertes à l'ISI (Islamabad, Pakistan)

isiIl est rare que les services secrets organisent des journées "portes ouvertes" au grand public et à la presse. C'est pourtant ce qu'a fait le redoutable ISI (Inter services intelligence), les services de renseignement du Pakistan qui ont invité quelques journalistes occidentaux dans leurs locaux d'Islamabad. Le quotidien londonien The Guardian rapporte ses impressions : "l'entrée est discrète : une simple barrière à proximité d'un hôpital et d'une autoroute d'Islamabad. Des bougainvilliers fleurissent le long des murs hérissés de fils barbelés ; un homme en civil et armé questionne les visiteurs (...) Puis une énorme porte électrique coulisse pour laisser apparaître un bâtiment gris et élégant  qui ne dépareillerait pas sur un campus californien. A une différence près : il n'existe aucun panneau indicateur".
Le journaliste du Guardian rapporte les propos d'un officier habilité à parler à la presse : "nous avons commencé à nous ouvrir un peu. Dans le passé cela nous a été reproché mais aujourd'hui nous souhaitons ainsi faire prévaloir notre point de vue". Au programme de la visite, des power-point destinés à livrer aux opinions publiques occidentales les dossiers jugés les plus préoccupants par le renseignement pakistanais : l'insurrection des talibans, la traque des militants d'Al-Quaïda, les relations houleuses avec l'Inde.
On notera également un intéressant aveu : "influencer la presse locale a toujours fait partie des opérations menées par l'ISI généralement par le biais de la corruption, de la flatterie ou de l'intimidation. Mais cette stratégie d'influence n'a jamais, à ce jour, visé la presse étrangère". 
Le Guardian rappelle à quel point l'ISI inspire de la crainte y compris aux Pakistanais : "pendant des décennies, l'ISI a fonctionné à l'ombre d'un épais voile de secret, indifférent aux multiples allégations de fraude électorale, d'entraînement de groupes terroristes, d'enlèvements et d'assassinats. Beaucoup de Pakistanais estiment qu'il est un Etat dans l'Etat".

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A Coluna do Correio da Manhã de 08.08.2009

Ver Claro

Xeque a Obama...

O patrão da Goldman Sachs não quer que se saiba que os dirigentes do banco vão receber 11 mil milhões de dólares de prémios relativos ao desempenho no primeiro semestre deste ano. Assim, recomendou discrição e invisibilidade. Erro... a mensagem tornou-se demasiado visível em Wall Street e, logo, em Nova Iorque. Agora, toda a gente quer saber como é isto dos cheques que dão xeque-mate à moralização da banca prometida por Obama (continua na coluna do Correio da Manhã)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Guerra Fria...?!

Russian Nuclear Subs Near US East Coast

The Pentagon is concerned. Click here for the story, which recalls the Cold War.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

John Robb, in Global Guerrillas

Dragon Kings vs. Black Swans.   

Basically, the argument is that some Black Swans can turn into self-perpetuating systems due to feedback loops.  These self-referencing systems cause more damage or grow to greater heights than any power law distribution would predict.  I concur, but this sounds like Ilya Prigogine's "dissipative structures" theory.  It may be a good explanation for what is going on now: a financial black swan has created feedback loops (as in:  consumer behavior has shifted, potentially irrevocably...) that will create a dynamic that will sink the legacy global economy.  The system may be bifurcating.

La Russie en quête d'une meilleure image dans le monde occidental

no Casus Belli

russieLa Russie partage avec l'Iran et la Corée du Nord la particularité de faire l'objet d'un traitement médiatique particulièrement hostile. Cela est surtout vrai dans les médias appartenant à la sphère occidentale. Le président russe Dmitri Medvedev a donc décidé de lancer une campagne de relations publiques afin de redorer une image passablement écornée. Selon le site Nation Branding, "le président Medvedev vient de créer une commission au sein du Kremlin qui sera chargée de promouvoir une image positive de la Russie à l'étranger."
Après la guerre qui l'a opposée à la Georgie au mois d'août 2008, la Russie a rencontré les pires difficultés à faire prévaloir son point de vue : "il est désormais établi que Moscou a perdu la bataille dans les opinions publiques occidentales après le conflit avec la Georgie. A la suite de la déclaration d'indépendance de l'Ossétie du Sud et de l'Abkhazie [favorables à la Russie], seul un pays, à part la Russie, a reconnu ces deux entités : le Nicaragua".
De la nouvelle agence créée par Dmitri Medvedev on ne sait pas grand chose sinon "qu'elle devrait travailler derrière des portes closes et ne pas agir comme une brigade de pompiers, mais plutôt prévoir les réactions de la communauté internationales avant de prendre des décisions importantes. La commission ne se contentera pas de jouer un rôle proactif dans le processus de prise de décision mais devra tout mettre en oeuvre pour contrer les informations négatives sur la Russie."

Source :


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terça-feira, 4 de agosto de 2009

IEE - Alguns Tópicos

 

INTELIGÊNCIA ECONÓMICA E ESTRATÉGICA

 

IES.jpg picture by claromotimePara conhecimento dos interessados, retomam-se aqui os últimos e muito interessantes posts, sobre Inteligência Económica e Estratégica, do "blog de l'intelligence économique". Boa leitura...

 

Actifs immatériels et systèmes d'information
Jean-François Pépin - [29/05/2009]

La valorisation et le pilotage des actifs immatériels dans un contexte de crise est un sujet auquel l'intelligence économique s'intéresse. Au cours des cinq dernières années, en effet, la question du pilotage des actifs immatériels (systèmes d'information, recherche, publicité, formation…) est apparue comme centrale au sein des entreprises et des organisations : ces actifs constituent désormais plus de 50% de l'investissement total dans les économies complexes (...)

[ Lire la suite ]

 

L'assurance qualité : antidote à l'effet Gigo!
Jean-Luc Hannequin - [02/06/2009]

Si savoir pour comprendre et comprendre pour agir intelligemment dans l'environnement économique est bien la raison d'être de l'intelligence économique et de ses pratiques, il est crucial que la matière première utilisée, l'information elle-même possède les attributs pour sensibiliser, interpeller, éclairer…les lecteurs.

Les approximations, les à peu près, les réductions et déformations diffusés ces derniers jours sur les médias, à propos de sujets (...)

[ Lire la suite ]

 

Réalisme à l'Université
Robert Guillaumot - [29/06/2009]

Une compétition inter-écoles/inter-entreprise sur les mécanismes d'orchestration d'une rumeur et les actions efficaces pour la contrer. ou comment inciter les étudiants à réfléchir et préconiser des manière réaliste... Oui, cela est possible ! La preuve en a été fournie le mois dernier avec la remise du trophée Sun Tzu. De quoi s'agit-il ? Le trophée Sun Tzu est un championnat inter-écoles/inter-entreprise dont le but est de connaître les mécanismes d'orchestration (...)

[ Lire la suite ]

 

L'avenir de l'intelligence économique : communication et éthique
Nicolas Moinet - [21/07/2009]

Alors que la technologie accroît exponentiellement le volume et la disponibilité des données, il n'en est pas de même de notre capacité d'attention. Et c'est souvent même le contraire qui se produit : le déluge informationnel, ("l'infobésité") font de nombre de décideurs les victimes du "syndrome du déficit d'attention" : L'information non pertinente n'est pas simplement inutile. Elle est fondamentalement pénalisante parce qu'elle gaspille le (...)

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Pour une nouvelle culture générale de la mondialisation...
Jean-François Fiorina - [01/07/2009]

Notre monde est devenu un écosystème de plus en plus complexe et globalisé, où chaque pays et chaque marché, est à la fois un cas particulier et la composante d'un ensemble plus large...

Dans ce contexte, il est essentiel que nos étudiants futurs managers prennent la mesure de cet enjeu et bénéficient d'enseignements adaptés en géopolitique. Pas forcément dans sa définition officielle, synonyme de géostratégie militaire et de géographie politique, mais plus largement comme la culture (...)

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L'Intelligence Economique va loger rue de l'Elysée, auprès de Nicolas Sarkozy.
Nicolas Arpagian - [12/06/2009]

Après l'officialisation fin mai 2009 du départ d'Alain Juillet de son poste de Haut Responsable à l'Intelligence Economique (HRIE), de nombreuses hypothèses ont été évoquées dans la presse pour décrire le dispositif de remplacement chargé de traiter ces sujets sensibles.

In fine, c'est bien le Coordonnateur National du Renseignement, logé rue de l'Elysée, qui devrait récupérer très prochainement cette compétence. Et non Bercy. En effet, placer cette fonction (...)

[ Lire la suite ]

 

Définir l'intelligence économique

Rappel de quelques notions


E Ainda, de François-Bernard Huyghe,
RAPPEL DE QUELQUES NOTIONS (extraites

du glossaire de "Maîtres du faire croire"

Information : concept qui pose plus de problème qu'il n'en résout puisqu'il recouvre à la fois des données qui se stockent quelque par sur un support ou se transportent, des « nouvelles » (des récits ou descriptions de la réalité qui sont nouveaux et surprenants à un degré ou à un autre pour le destinataire), des messages qui sont délivrés par moyen de communication à travers l'espace et de transmission à travers le temps, et enfin des informations devenues des connaissances dans le cerveau de quelqu'un, contextualisées, reliées à d'autres informations, faisant sens…, donc un vrai savoir. Voire même des programmes, des signes qui "commandent", comme dans un algorithme ou dans notre ADN, qui ne sont, après tout "que" de l'information.
Infostratégie : l'étude des conflits (modalités, occurrences, motivations et finalités) liés aux systèmes de transmission et communication dans la société dite de l'information. Le champ de l'infostratégie peut se définir comme l'étude des invariants et des changements régissant les rapports entre conflit et information
Intelligence collective : le terme s'interprète à deux niveaux. Tout d'abord : les communautés virtuelles ou des groupes voués à la solution de tâches en commun ou à la maîtrise de connaissances peuvent progresser par des pratiques d'intelligence collective facilitées par des technologies en réseau. À un niveau plus général, l'intelligence collective se confond quasiment avec la dimension culturelle de la condition humaine ; certains parlent du développement de l'intelligence collective, notamment grâce aux TIC, comme d'un idéal historique.
Intelligence compétitive : Techniques de gestion des sources ouvertes d'information pour s'assurer un avantage par rapport à la concurrence en intelligence économique
Intelligence économique : Ensemble des actions coordonnées de recherche, de traitement, de distribution et de protection de l'information utile aux acteurs économiques et obtenue légalement (Commissariat général du plan). Trois fonctions majeures la caractérisent : la maîtrise du patrimoine scientifique et technologique, la détection des menaces et des opportunités (notamment par la veille et la recherche de l'information), l'élaboration de stratégies d'influence au service de l'intérêt national et-ou de l'entreprise.
Intelligence stratégique : ensemble des méthodes destinées à éclairer la réalité (mieux connaître les dangers et opportunités de la configuration en cours) et découvrir les projets et les ressources des acteurs dans une situation de compétition ou de conflit . Elle dépasse la simple veille chère à l'intelligence économique ou le « renseignement » aux connotations sulfureuses (espionnage, surveillance électroniques…). Elle suppose le traitement des informations pour en faire des facteurs de décision, comme le recours à l'influence pour changer le rapport de force et peut être politique, militaire, diplomatique… On peut considérer l'intelligence économique comme une sous-catégorie "orientée entreprise" de l'intelligence stratégique


D'une vision centrée sur le renseignement, l'
intelligence économique évolue vers une conception intégrant à la fois l'information stratégique, les rapports géopoligiques, les facteurs idéologiques et culturels de la guerre économique, l'infostratégie

L'intelligence économique ressemble à l'éléphant du conte indien : dans l'obscurité, les uns touchent ses pattes et le confondent avec un arbre, les autres, ses défenses et le prennent pour un rocher, d'autres sa trompe, et en déduisent que c'est une liane…

Suivant les exemples auxquels vous vous référez, vous pouvez avoir l'impression :

- qu'il s'agit d'un domaine de la stratégie générale étendu à l'économie de la mondialisation par des gens qui adorent citer Sun Tse et Clausewitz et dont beaucoup pourraient être de crypto-souverainistes anti-américains
- que c'est une affaire d'espions, de secrets violés et défendus ou un domaine pour responsables de la sécurité obsédés par les écoutes téléphoniques et les logiciels espions
- que l'IE traite surtout de communication de crise ou de détection des dangers dans un monde hanté par le principe de précaution ou par le risque d'image, surtout face à la contestation sur Internet
- que c'est un travail de diplomate chargé de faire passer des contrats pour les entreprises son pays face à des concurrents qui mobilisent tous les moyens régaliens (et pas forcément les plus moraux)
- que c'est une question de territoire, de pôles, d'attractivité, bref une forme moderne de l'aménagement du territoire et de la coopération entre entreprises locales
- que c'est un domaine hautement politique portant sur les rapports entre l'État et les entreprises sur fond de mondialisation (certains semblent même faire une équivalence entre patriotisme et intelligence économiques voire les confondre avec antiaméricanisme ou antimondialisme)
- que c'est un champ d'études pour sociologues de la société de l'information et de l'économie de la connaissance ou de l'intelligence collective
- que c'est le travail des organisateurs qui doivent s'assurer que l'information est bien captée et surtout diffusée dans leur entreprise entre risque de désinformation, de mésinformation, de surinformation, d'amnésie, d'ignorance, etc.
- qu'elle consiste en une modernisation du management pour l'adapter à Internet.
- que c'est un secteur de l'informatique : cryptologie, robots de recherche, bases de données, traitement sémantique, et autres algorithmes pour mieux utiliser le Web
- que c'est une vision élargie de l'économie qui y intégrerait le poids des traditions culturelles, des opinions, des inquiétudes de la société civile, des grandes manœuvres de la géopolitique
- que, comme la prose de Monsieur Jourdain, c'est quelque chose que les entreprises ont toujours pratiqué sans le savoir : un dose d'honnête précaution, une bonne revue de presse, de bons réseaux….

Entre le pôle de la théorie pure et celle des recettes sécuritaires, la géoéconomie et les pratiques quotidiennes, les méchants espions et les gentils managers, le sulfureux et le trivial, l'offensif et le défensif, le mondial et le local, la cognition et la persuasion, on s'y perd un peu. Surtout quand fleurissent les anglicismes comme knowledge managment, benchmarking, Signal Intelligence, « shapping the globalization » ou les acronymes du genre C3I, C4R à base de computers, command, control, etc.
Sans compter que le seul mot d'intelligence est ambigu : en français il est généralement réservé à la faculté mentale de résoudre des problèmes et intégrer des nouveautés, tandis que les anglophones emploient souvent le sens de « recherche efficace de l'information », comme dans la « business intelligence » dont la « competitive intelligence » ne serait que le volet orienté vers le renseignement sur la concurrence. L'efficacité en fonction de sa valeur (par exemple commerciale) et de sa pertinence (par exemple comme éclairage d'une situation et de ses issues). Currency et relevancy pour ne pas dire valeur d'échange et valeur d'usage… Voilà qui ne facilite rien dans un domaine l'on se réfère sans cesse à la littérature ou au modèle (ou contre-modèle) américains.

Or,
- l'intelligence économique concerne une partie de l'information stratégique orientée vers l'économie (ce qui suppose l'existence d'une intelligence stratégique plus vaste touchant des questions de sécurité, de diplomatie ou de puissance et influence politique, à supposer que tous ces domaines puissent réellement se séparer de l'économie)
- la qualification d'une intelligence comme stratégique est crucial. Nous avons discuté ailleurs de ce que pouvait recouvrir cette notion : à la fois des savoirs - leur possession est déterminante pour une action orientée vers une forme de victoire, donc dans un environnement compétitif voire conflictuel -et des images, messages et notions –leur propagation est indirectement utile à un dessein économique-.
- Il ne s'agit pas seulement « d'avoir » ou d'empêcher d'avoir certaines informations (des nouvelles, des tuyaux, des procédés techniques, des plans…) mais il faut aussi maîtriser des flux d'information plus ou moins formalisée.
- Il faut surtout les finaliser : les penser et les choisir par rapport à des objectifs, sinon c'est de la documentation .


Comment synthétiser toutes ces approches ?

Le mieux serait de considérer que l'IE a trois composantes principales : un rapport avec l'incertitude (la quête du savoir utile et sa protection,), un rapport avec les autres (l'organisation des communautés et leurs stratégies de lutte et de contrôle) et un rapport avec une instance régulatrice, le politique. Les trois visions ne sont pas séparées mais se recoupent et se conditionnent largement.

Le rapport avec l'incertitude : la composante purement « intelligence » (veille, renseignement, management de l'information avec sa contrepartie : la protection du patrimoine informationnel). Elle s'articule autour d'une idée simple. Le but est de donner des facteurs de décision (en l'occurrence au gestionnaire économique, mais ce schéma peut s'appliquer à la décision politique, diplomatique, militaire…). L'IE fournirait ici un ensemble de techniques pour détecter des signaux, acquérir des données fiables, mais aussi et surtout interpréter (en fonction d'un but stratégique), sélectionner, protéger (pour conserver un « différentiel » par rapport aux concurrents), évaluer des risques et possibilités, faire circuler (au bon endroit, au bon moment), structurer, vérifier, produire de la connaissance à partir de données… Bref, tout ce qui permet de diminuer les facteurs aléatoires de la décision (mais certainement pas de les supprimer au point de transformer la gestion en calcul).

Le rapport avec les autres : il est double. L'intelligence économique ne consiste pas à fournir des stimulations appropriée à une boîte noire qui répondrait par des décisions adaptées… Elle se pratique avec des gens agissant en communautés avec des hiérarchies, des intérêts, des cultures, des croyances, des motivations, des faiblesses. L'aspect positif est l'organisation de son propre groupe, son entreprise par exemple, pour le ou la rendre plus « apprenant » (intelligence collective, gestion de la connaissance dans l'organisation, diffusion d'une culture de l'information partagée et recherchée, motivation des acteurs..). L'aspect compétitif ou agressif concerne d'autres groupes organisés dans toute une gamme d'actions. Elles vont de l'anticipation stratégique ou de l'aimable compétition à la déstabilisation, la désinformation… et toutes les formes de ce qu'il est convenu de nommer « guerre de l'information »

Le rapport avec le politique (souvent mais pas uniquement avec l'État) et un rapport avec une instance qui décide dans quelles conditions et quelles limites on peut savoir (ou cacher), et se livrer à la compétition ou à la lutte. En clair : même (voire surtout) dans les pays censés être ultra-libéraux ou peu dirigistes, les moyens régaliens sont mobilisés pour aider les entreprises nationales, les pôles de compétitivité, le niveau national de la recherche et de la technologie, la conquête des marchés, la protection des secteurs stratégiques, la gestion des risques…

L'
Intelligence économique (souvent réduite à ses initiales « IE ») est la version française de ce que les Anglo-Saxons nomment competitive intelligence. Dans notre pays, la notion est apparue en 1994 dans un rapport d'Henri Martre. Celui-ci insistait sur la notion «de recherche, de traitement et de distribution, en vue de son exploitation, de l'information utile aux acteurs économiques». Afin de bien distinguer l'IE de l'espionnage industriel, le rapport soulignait que cette quête du renseignement pertinent devait se faire dans le respect de la légalité.

L'intelligence économique est d'abord interprétée comme l'art de savoir ce qui servira à être performant, à conquérir des marchés,… Cette vision évolue au cours de la décennie 90 en même temps que les notions de mondialisation et de société de l'information mais aussi de risque informationnel, d'hypercompétitivité…
Le champ de l'intelligence économique s'élargit ; il ne s'agit plus de bien protéger ses secrets ou de faire de bonnes fiches sur l'actualité technologique, la concurrence, la législation d'un État, les brevets… ; il faut que toute stratégie économique, qu'elle soit d'État ou d'entreprise, intègre de nouveaux facteurs: les impératifs de l'économie de l'information et de la connaissance, la fragilité du patrimoine informationnel d'une entreprise, mais aussi de ses systèmes d'information, de sa réputation, la dépendance de ses activités à l'égard de l'opinion, des médias, des Ong, des nouvelles exigences (sécuritaires, éthiques, environnementales) de la société civile, les nouveaux rapports de protection et de coopérations entre l'État stratège et ses entreprises les plus sensibles, les facteurs culturels du comportement économique…

Il n'est pas seulement question d'ajouter de l'intelligence au à l'économie envisagée comme simple lutte contre la rareté mais de développer une nouvelle intelligence de l'économie dans le jeu de la puissance, de l'influence, du conflit, des valeurs…

Le rapport que le député Carayon a consacré a l'IE en 2003 reprend le thème et souligne trois objectifs auxquels doivent coopérer l'État et les entreprises :

– la maîtrise du patrimoine scientifique et technologique à protéger en priorité, ce qui suppose donc des hiérarchies stratégiques

– la détection des menaces et des opportunités par l'acquisition de l'information utile

– des politiques d'influence au service de l'intérêt national et/ou de l'entreprise.


Depuis, de nombreuses affaires qui ont défrayé l'actualité n'ont cessé de mettre l'IE sur le devant de la scène, qu'il s'agisse de déstabilisation d'entreprises ou des débats sur le patriotisme économique.

Il faut donc concilier :

– la protection légale et technique des informations détenues par l'entreprise. Cet aspect défensif est souvent mis en avant en raison de ses connotations romantiques – secret, renseignement –. S'il constitue la base de la sécurité, ce n'est pas le plus décisif.

– la recherche de l'information pertinente par la veille et la coopération. La veille elle-même se décline en veille prospective, environnementale, concurrentielle, sociétale… Elle doit ouvrir sur tous les phénomènes non économiques interférant avec la marche de l'entreprise. Ce processus appelle un complément, l'anticipation des risques d'image. Il faut aussi déceler les tentatives de déstabilisation informationnelle, les rumeurs, l'intoxication. Savoir ce qu'il faut, savoir ce que l'on sait et empêcher qu'autrui ne croie ou ne sache ce qu'il ne faut pas : autant d'aspects d'une même démarche pour traduire l'acquisition d'information en capacité d'action. Sans oublier l'art toujours difficile de faire circuler l'information dans une organisation pour qu'elle arrive au centre de décision concerné et juste à temps.

– le troisième volet, l'influence qui agit en amont de la performance économique, suppose la vision la plus large. C'est un mode d'action indirect sur les perceptions et évaluations d'autrui. Il passe par l'image que l'on émet (tel le prestige d'un pays), par le message que l'on propage (ce que les Américains nomment « diplomatie publique »), par les vecteurs et réseaux que l'on mobilise (les réseaux), et plus souvent encore, par une combinaison des trois : prestige, persuasion, médiation. L'influence est cruciale, depuis sa version la plus triviale, le lobbying, jusqu'aux stratégies des États pour s'ouvrir de futurs partenariats économiques par la diplomatie, la culture, l'éducation…

L'intelligence économique traite de l'information sous forme :
- de données relatives à l'environnement actuel ou futur de l'entreprise, puis de connaissance pour la décision (tout en empêchant un concurrent d'acquérir des informations cruciales sur sa propre action)
- de messages qui détermineront indirectement la décision d'autres acteurs à travers leurs convictions ou évaluations.

Le premier processus (veille et protection) est cognitif et technique (il agit sur des données), le second (l'influence) est rhétorique et pragmatique (elle agit sur les gens).


ANNEXE : les formations en IE

L'intelligence Économique consiste en l'acquisition, la protection et l'utilisation stratégique de l'information. Il s'agit de produire de la richesse et de la puissance non pas avec des choses ou des forces, mais par l'utilisation des signes qu'il s'agisse d'en savoir plus que… ou de faire penser que… Ceci confère une place cruciale aux questions d'influence. On observe tous les jours combien elles sont centrales et combien l'économie dépend de facteurs extra-économiques dont les rapports avec l'Etat pour la conquête de marchés ne sont pas les moins importants. La vision de l'économie comme manière de produire au mieux des objets et services désirables est surannée : désormais les mécanismes économiques sont dépendants de valeurs culturelles, idéologiques. Par ailleurs, le patriotisme économique n'est plus un sujet tabou : en atteste la définition récente par l'Etat de dix domaines stratégiques, intérêts vitaux de la Nation.

L'intelligence économique souffre principalement de quatre handicaps:

• de ses connotations sécuritaires, héritées des méthodes du renseignement militaire
• de la confusion avec l'espionnage industriel
• de son tropisme technophile (notamment avec la panoplie de logiciels de veille, de traitement et de cryptographie de l'information)
• d'un manque de vision stratégique

On a encore du mal aujourd'hui à opérer un décloisonnement des disciplines. Du point de vue universitaire , l'IE hésite entre les sciences de l'information et de la communication d'une part et celles de la gestion d'autre part
Dans l'entreprise, même hésitation pour classer l'IE : avec la sécurité, la documentation, la stratégie ?
La difficulté d'une approche globale de l'IE tient aussi à ce grand écart, qui exige une psychologie particulière chez ses pratiquants : il faut gérer des savoirs et comprendre en même temps le rôle fondamental des croyances.
Les savoirs, ce sont souvent des données factuelles acquises par de la veille active sur les brevets et sur les changements de législation et de normes. Cela demande des capacités analytiques et synthétiques à la fois, surtout pour ne pas être noyé sous la masse d'information et aller vite à l'essentiel.
Par ailleurs, il faut comprendre le rôle des catégories mentales ou les mécanismes de la persuasion par exemple pour monter une opération de lobbying auprès d'un député européen ou pour décrypter le pouvoir d'influence des médias ou des courants d'opinion.
Un bon stratège de l'IE sait concilier une démarche cognitive rationnelle et la prise en compte de nos motivations, de nos volontés et de nos valeurs. La technique appelle une pragmatique.

L'IE peut nous fournir des heuristiques, c'est-à-dire des recettes, des méthodes pratiques de quête de la connaissance éprouvées par l'expérience et qui nous aident à préserver notre esprit critique, à déceler les signaux faibles et à repérer les sources d'information pertinentes de l'environnement.

C'est un art de naviguer dans l'information numérique surabondante. Elle doit par exemple nous apprendre la « sérendipité » : l'art de trouver ce que l'on ne cherchait pas forcément au départ. L'univers de l'information numérique n'est pas rangé comme une bibliothèque ou une encyclopédie, de façon stable et hiérarchique : c'est un flot de mots et de signes où tout élément que nous rencontrons peut nous renvoyer à d'autres découvertes. Pour continuer la métaphore nautique, il faut inventer des «portulans de la connaissance», non pas des cartes générales qui tracent le contour de zones fixes, mais des représentations dynamiques, qui indiquent une direction, celle du prochain port et suggèrent comment naviguer en fonction des vents favorables, tout en évitant les bas-fonds. C'est exactement ce dont nous avons besoin pour nous déplacer dans l'information.

Mais il faut aussi de l'esprit de finesse, la capacité de «sentir » les courants porteurs de l'époque, le mode de fonctionnement de gens parfois très différents imprégnés de cultures opposées. Il faut aussi bien comprendre le discours du manager que celui de l'altermondialiste. De l'empathie et de la distance. Le pratiquant de l'IE doit lever le nez de son ordinateur et regarder le monde extérieur.. L'IE - culture transdisciplinaire par définition - suppose de sentir les différents courants d'idées et les systèmes de valeurs émergents pour comprendre les aspects sociétaux, idéologiques, géostratégiques de l'activité économique.


L'intelligence Economique consiste en l'acquisition, la protection et l'utilisation stratégique de l'information. Il s'agit de produire de la richesse et de la puissance non pas avec des choses ou des forces, mais par l'utilisation des signes qu'il s'agisse d'en savoir plus que… ou de faire penser que… Ceci confère une place cruciale aux questions d'influence. On observe tous les jours combien elles sont centrales et combien l'économie dépend de facteurs extra-économiques dont les rapports avec l'État pour la conquête de marchés ne sont pas les moins importants. La vision de l'économie comme manière de produire au mieux des objets et services désirables est surannée : désormais les mécanismes économiques sont dépendants de valeurs culturelles, idéologiques. Par ailleurs, le patriotisme économique n'est plus un sujet tabou : en atteste la définition récente par l'Etat de dix domaines stratégiques, intérêts vitaux de la Nation.

L'intelligence économique souffre principalement de quatre handicaps:

• de ses connotations sécuritaires, héritées des méthodes du renseignement militaire
• de la confusion avec l'espionnage industriel
• de son tropisme technophile (notamment avec la panoplie de logiciels de veille, de traitement et de cryptographie de l'information)
• d'un manque de vision stratégique

On a encore du mal aujourd'hui à opérer un décloisonnement des disciplines. Du point de vue universitaire , l'IE hésite entre les sciences de l'information et de la communication d'une part et celles de la gestion d'autre part
Dans l'entreprise, même hésitation pour classer l'IE : avec la sécurité, la documentation, la stratégie ?
La difficulté d'une approche globale de l'IE tient aussi à ce grand écart, qui exige une psychologie particulière chez ses pratiquants : il faut gérer des savoirs et comprendre en même temps le rôle fondamental des croyances.
Les savoirs, ce sont souvent des données factuelles acquises par de la veille active sur les brevets et sur les changements de législation et de normes. Cela demande des capacités analytiques et synthétiques à la fois, surtout pour ne pas être noyé sous la masse d'information et aller vite à l'essentiel.
Par ailleurs, il faut comprendre le rôle des catégories mentales ou les mécanismes de la persuasion par exemple pour monter une opération de lobbying auprès d'un député européen ou pour décrypter le pouvoir d'influence des médias ou des courants d'opinion.
Un bon stratège de l'IE sait concilier une démarche cognitive rationnelle et la prise en compte de nos motivations, de nos volontés et de nos valeurs. La technique appelle une pragmatique.

L'IE peut nous fournir des heuristiques, c'est-à-dire des recettes, des méthodes pratiques de quête de la connaissance éprouvées par l'expérience et qui nous aident à préserver notre esprit critique, à déceler les signaux faibles et à repérer les sources d'information pertinentes de l'environnement.

C'est un art de naviguer dans l'information numérique surabondante. Elle doit par exemple nous apprendre la « sérendipité » : l'art de trouver ce que l'on ne cherchait pas forcément au départ. L'univers de l'information numérique n'est pas rangé comme une bibliothèque ou une encyclopédie, de façon stable et hiérarchique : c'est un flot de mots et de signes où tout élément que nous rencontrons peut nous renvoyer à d'autres découvertes. Pour continuer la métaphore nautique, il faut inventer des « portulans de la connaissance », non pas des cartes générales qui tracent le contour de zones fixes, mais des représentations dynamiques, qui indiquent une direction, celle du prochain port et suggèrent comment naviguer en fonction des vents favorables, tout en évitant les bas-fonds. C'est exactement ce dont nous avons besoin pour nous déplacer dans l'information.

Mais il faut aussi de l'esprit de finesse, la capacité de «sentir » les courants porteurs de l'époque, le mode de fonctionnement de gens parfois très différents imprégnés de cultures opposées. Il faut aussi bien comprendre le discours du manager que celui de l'altermondialiste. De l'empathie et de la distance. Le pratiquant de l'IE doit lever le nez de son ordinateur et regarder le monde extérieur.. L'IE - culture transdisciplinaire par définition - suppose de comprendre les différents courants d'idées et les systèmes de valeurs émergents pour comprendre les aspects sociétaux, idéologiques, géostratégiques de l'activité économique.

José Mateus Cavaco Silva at July 22, 2009 21:28 | link | comments
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