Ver Claro
A Coluna do CM, 01 Nov 2008
Paul Krugman responsabiliza banqueiros pela crise sem precedentes que obriga os estados a usar o dinheiro dos impostos no controlo de danos. Para o Nobel, "as invenções mágicas do sistema bancário fizeram-no voar em estilhaços".
O FMI calcula a perda de crescimento provocada pela crise dos bancos até 20% do PIB e o custo médio do salvamento da banca até 14% da riqueza nacional. Neste cenário, o governo finlandês já se dotou de um nunca visto arsenal legislativo para dirigir os bancos e recuperar o país.
Indústria-motora do desenvolvimento, o automóvel perde-se na crise e migra para a periferia. Não há melhor sinal da emergência de novo "modelo", com novas indústrias-motoras não adictas ao petróleo. Também nova dimensão empresarial está a surgir. No sector financeiro imperam já 4 ou 5 titãs e as fusões aceleram no automóvel, na aviação, na electrónica...
A crise provoca fortes sismos geopolíticos e já se diz não ser mais possível falar da Europa como entidade única, nem da NATO como aliança totalmente funcional, nem do estado-nação como algo obsoleto... Este parece, aliás, ser a única coisa a funcionar!
Armas e Inteligência: os países da periferia estão a investir na compra de armamento, os do centro apostam na potenciação de dispositivos de inteligência.
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