sábado, 31 de janeiro de 2009

A Coluna dos Sábados no Correio da Manhã, 31.01.09

Ver Claro

 

Inteligência: 'A necessidade aguça o engenho' ou a crise obriga a ter "inteligência". H. Clinton quer tornar os EUA a "potência inteligente" e Sarkozy remodela as suas FA para as tornar "inteligentes", duplica o orçamento da 'secreta' e fornece-lhe um blindado estatuto legal de protecção.

 Davos depressão A reunião anual do World Economic Fórum está a ser um fracasso emocional e intelectual... O ambiente profícuo desapareceu tal como as jovens modelos e até o champanhe e a lagosta deram lugar ao queijo, fiambre e vinho.

Putin "Faz o que eu digo, no faças o que eu faço"... Depois de injectar 50 mil milhões nas indústrias de defesa e de um aumento brutal do orçamento militar, Putin foi a Davos pregar contra o aumento das despesas militares...

Fantasma de Mao ameaça a China. Posta em causa por vigorosa extrema--esquerda, a direcção do PCC teme um 2009 agitado. No seu pior cenário, intelectuais integram, nos campos, os largos milhões de desempregados sem apoio retornados a casa, tornando inevitável a intervenção dos "homens fardados".

Aos papéis, é como parece andar a nossa 'secreta' na very british crise do Freeport, de tal modo que nem notou os erros, falhas e contradições da lista inglesa que até dá como cúmplices pessoas que há muito não se falam e nem se podem ver...

José Mateus

 consultor de inteligência competitiva

verclaro.jm@gmail.com

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

 

Ver Claro

A Coluna dos Sábados no “Correio da Manhã”, de 23 Janeiro 2009

 

Big Crise: 'Bigger than a president' é como um dos mais bem informados analistas americanos considera esta crise vinda do 'shadow banking system', que ele calcula ser nove vezes superior ao PIB mundial.

Direitos humanos não são uma política. Os estados, todos eles, são monstros frios. Gelados mesmo. Tudo em aberto, portanto, sobre Obama, que vai ter de passar das palavras belas aos actos necessários. Para o presidente do país de que H. Clinton quer fazer a 'potência inteligente', o jogo começa agora.

Novo terramoto atinge a grande banca mundial e arrasa o automóvel e o imobiliário... As vendas das NTIC desmoronam-se e já nem o sector do luxo brilha!

Cenário islandês ameaça a Inglaterra e pode afundar a City e o sistema britânico.

Bancarrota da Califórnia suspende pagamentos do Estado já a 1 de Fevereiro.

Pico da crise em Portugal deve ser em Agosto. Até lá, resta apoiar desempregados vítimas do terramoto e preparar o relançamento, sabendo as exportações liquidadas pelo campo de ruínas em que os nossos clientes, de Espanha a Inglaterra, Alemanha e EUA, se tornaram...

Lingerie e rendas tapam... o que se queira. A dirigente de uma grande marca de charme foi assassinada no ataque terrorista a Bombaim... Mossad, alemães e franceses enviaram condolências.

 José Mateus

 Consultor de Inteligência Competitiva

verclaro.jm@gmail.com

Mafia et écologie : cette Campanie qu'on assassine

Na INFOGUERRE  17-01-2009  dans  Matrices stratégiques

 

Une fumée pestilentielle s'élève au dessus de Santa Lucia, ce sont les montagnes d'ordures que la population napolitaine, exaspérée et abandonnée à son sort, brûle au risque d'en être asphyxiée. Jusqu'à l'année dernière ce genre d'image aurait eu sa place dans un mauvais roman d'anticipation, mais en 2008 ce fut la triste réalité. Retour un an après sur cette terrible crise qui a terni pour longtemps l'image d'une cité qui n'avait pas besoin de çà.

Lire la suite…

Questions Internationales

HISTÓRIA DAS “SECRETAS”

HISTÓRIA DAS "SECRETAS"

Francesa, americana, russa, chinesa…

 

"

Renseignement et services secrets

in "Questions internationals"

25-01-2009 dans Lectures et bibliographies

Notons la parution d'un numéro de Questions internationales (n° 35 – janvier / février 2009) intitulé « Renseignement et services secrets ». Ce dossier de près de 100 pages aborde la question des services de renseignement d'un point de vue historique en retraçant les dates clés afin d'évaluer leur montée en puissance depuis le XIXème siècle, mais également sous l'angle étatique pour comprendre et comparer les services de renseignement de la France, des Etats-Unis, de la Russie, de la Chine… ainsi que les différentes formes de coopération, et de coopétition, qui existent entre eux…   Lire la suite

 

A lire également :  La révolution du renseignement, Coll. Sécurité globale n°4 (Institut Choiseul)

"

A Ler Com Atenção !

GLOSSÁRIO DE TOM BARNETT

(cujo "Great Powers" sai dentro de dias)

A-to-Z Rule Set for Processing Politically Bankrupt Nations
Asymmetrical Warfare
Big Bang
Caboose braking
Connectivity
Department of Everything Else
Disconnectedness
Frontier Integration
Functioning Core
Globalization
Grand strategy
Greater inclusive
Lesser includeds
Leviathan
Military-Market Nexus
Military Operations Other Than War
Non-Integrated Gap
Rule Sets
Rule-Set Reset
Seam States
System Administrators (SysAdmin)
System Perturbations

Geo-política da energia

O JOGO DE PUTINE E O

'IDEALISMO' EUROPEU

 

Leitura muito recomendável, a todos os que se interessam pelas questões da geo-política da energia, a do muito sério relatório de coronel Pol-Henry Dasseleer, do Centre d'Etudes de Sécurité et de Défense, sobre "Enjeux politiques d'un acteur économique dans le secteur énergétique : Gazprom. Les acteurs privés au service d'une vision géopolitique".

Dentro de semanas, ou mesmo dias, estará disponível, também de Pol-Henry Dasseleer, "GAZPROM : l'idéalisme européen à l'épreuve du réalisme russe", a editar brevemente em Paris, por L'Harmattan, com o preço de 16 €.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Europeus de Leste na Rua... Atenção !

Violent Protests Sweeping Eastern Europe

 

Riots Spread to Lithuania; Mob Attacks Parliament

Violent political protests sweeping parts of Eastern Europe spread Friday to Lithuania, where police fired rubber bullets and tear gas at a rock-throwing mob attacking Parliament.

Fifteen people were injured and more than 80 detained in several hours of street fighting between angry protesters and helmeted riot police.

The violence followed similar riots this week in Bulgaria and Latvia amid a wave of discontent over economic woes, difficult reforms and government corruption. In all three countries, peaceful anti-government rallies ended in vandalism and brawls with police.

 

# posted by Confidential Reporter @ 2:52 PM links to this post

 

Protesters clash with police in Lithuania

By LIUDAS DAPKUS and GARY PEACH, Associated Press Writers Liudas Dapkus And Gary Peach, Associated Press WritersFri Jan 16, 2:30 pm ET
 

A man reacts as he stands in front of riot police at Lithuania's ...AP – A man reacts as he stands in front of riot police at Lithuania's Parliament building in Vilnius, Friday, …

VILNIUS, Lithuania – Violent political protests sweeping parts of Eastern Europe spread Friday to Lithuania, where police fired rubber bullets and tear gas at a rock-throwing mob attacking Parliament. Fifteen people were injured and more than 80 detained in several hours of street fighting between angry protesters and helmeted riot police.

The violence followed similar riots this week in Bulgaria and Latvia amid a wave of discontent over economic woes, difficult reforms and government corruption. In all three countries, peaceful anti-government rallies ended in vandalism and brawls with police.

"There are forces that are interested in destabilization and chaos in Lithuania, and they are using the public's dismay over painful reforms to achieve their hostile plans," Prime Minister Andrius Kubilius said in the capital, Vilnius.

His center-right coalition, in power less than two months, has been criticized for tax increases that the government said were needed to shore up state finances. The Finance Ministry announced Friday it intended to borrow euro1 billion (US$1.3 billion) from the European Investment Bank to plug a yawning budget gap. The Baltic country's economy is expected to enter a recession this year.

"We are here today because this government is mocking us," said Liucija Mukiene, a 63-year-old protester in Vilnius. "They are taking away our last money and providing nothing. I am fed up with the lies, corruption and those grinning, fat faces behind the windows of Parliament."

Some 7,000 protesters had gathered outside Parliament on Friday morning to demonstrate against the government's reforms. The violence started when police pushed away protesters who were demanding to see the parliamentary speaker.

The angry mob hurled rocks, eggs and snow balls at officers and the Parliament building, shattering about a dozen windows. Police responded by firing tear gas and rubber bullets at the angry mob.

The Interior Ministry said 15 people were injured, including four police officers. One protester lost a finger to a rubber bullet, police said.

On Tuesday more than 100 people were detained and some 40 injured in Baltic neighbor Latvia, when anti-government protesters clashed with police. Dozens were injured in Bulgarian clashes Wednesday.

Analysts warned the violence could spread as the economic crisis deepens, especially in former communist countries that had seen spectacular growth in recent years.

"It's quite dramatic when you've had (gross domestic product) growth of 10 percent and fall to minus 5 percent, like Latvia," said Thorbjorn Becker, director of the Stockholm Institute of Transition Economics, or SITE. "As people become unemployed and watch their income fall this year, you will likely see regular incidents of this kind."

Latvia has the worst-performing economy in the European Union, and unemployment soared from 6 percent to 7 percent in December.

Many Bulgarians blame their Socialist-led government for the country's woes, which have been greatly exacerbated by the current crisis over Russian natural gas.

In both countries demands are growing for early parliamentary elections. The senior ruling coalition party in Latvia heeded the call on Friday, calling for a new vote as soon as possible.

Economic problems are taking their toll elsewhere in Eastern Europe, including Hungary, Ukraine and Romania.

Romania's national currency has lost 17 percent in one year.

"I am worried that Romania will slide backwards like Lithuania, Latvia and Bulgaria," said political analyst Bogdan Chirieac.

Silver Meikar, an Estonian lawmaker, said ill-conceived cuts in social expenditures could trigger protests in his country, too.

"If the government decides to, say, cut pensions or decrease teachers' salaries, we'll very likely to see demonstrations," he said. He said violence was less likely in Estonia because there's a broader understanding that economic reforms are needed.

Political experts stressed that many former communist countries share a similar political culture.

"The political elite does not know how to establish a dialogue with society," Raimundas Lopata, director of the International Relations and Political Science Institute in Vilnius. "Will government learn this lesson so that such violence will not break out again? I doubt it."

Ivars Ijabs, an assistant professor of political science at the University of Latvia, agreed.

"People see how America elected Barack Obama — a symbol of hope and change — and they want something similar at home," he said.

___

Peach reported from Riga, Latvia. Associated Press Writers Karl Ritter in Stockholm, Sweden, Alison Mutler in Bucharest, Romania, and Jari Tanner in Tallinn, Estonia, contributed to this report.

 

A Coluna dos Sábados no CM, 17 Janeiro 2009

Ver Claro

 
Obras públicas (100 mil milhões) e business verde (criar 5 milhões de empregos) são os eixos do combate de Obama (até parece que ele estudou Sócrates) contra a crise. Mas Obama inova na combinação dos dois eixos (e aqui é Sócrates que tem de o estudar…): só empresas com certificações "verdes" podem concorrer a estas obras.

Capitais e cérebros vão, em 2009, devido a instabilidades, abandonar os BRIC e outros emergentes e rumar aos EUA e à Europa que, apesar das baixas taxas de juro, oferecem segurança.

Fundos Soberanos em evolução: a crise muda-lhes a geografia do investimento e muda-lhes o estatuto. Europa e EUA são os campos atractivos e os FS serão bem-vindos se aceitarem passar de predadores a partners... Discretamente, delegações ocidentais estão a negociar "condições" com islâmicos e outros.

Defesa é eixo do relançamento da Economia e como tal vai ter mais 1.400 milhões do que o previsto no orçamento 2009 e ainda mais 180 milhões para I&D. Tudo isto é verdade, mas... na França de Sarkozy. O orçamento americano é já tão grande que Obama não o pode aumentar... Que alguém explique aos nossos ministros da Defesa para que serve a dita!

Chineses ignoram sanções da ONU e assinam contratos para desenvolver a produção de petróleo no Irão.

Castro em coma sobrevive graças a um aparelho de respiração artificial. Os cubanos de Miami já lhe chamam o... Coma Andante! 

José Mateus

verclaro.jm@gmail.com

O DESEMPREGO NA CHINA

VISTO PELO 'WASHINGTON POST'

 

washingtonpost.com

 

Article | 01/13/2009

As China's Jobless Numbers Mount, Protests Grow Bolder: Economic Woes Shining a Light On Social Issues

Ariana Eunjung Cha, A07 (Post)

...if the growth of China's gross domestic product...would far outpace China's ability to...

 

 

Article | 01/08/2009

China's jobless migrants go home early for holiday

WILLIAM FOREMAN (AP Online)

...hurrying to get home Thursday before China's Lunar New Year festival _ a holiday that...world's factory floor...

 

 

Article | 01/08/2009

Freezing China warns of repeat of New Year gridlock

(Reuters)

...economic slowdown could leave crowds of jobless and angry rural migrants milling around...transportation in regions...

 

 

Article | 01/06/2009

China seen facing wave of unrest in 2009

Chris Buckley (Reuters)

...university graduates left jobless. "Without doubt, now we...commentary about risks to China's recipe of...

 

 

Article | 11/21/2008

Chinese Officials Fear Unrest Over Job Losses

Lauren Keane, A18 (Post)

...rise in the number of newly jobless workers as the latest in a series of indications that China's economy...

 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A Coluna dos Sábados no CM, 10 Janeiro 2009

Ver Claro
 

 

A crise global é também um imparável processo de fragmentação do mundo da globalização e talvez até de alguns dos seus actores maiores, como os (...)

 

Siemens entalada: A SEC americana já terminou o inquérito à corrupção e às comissões (Nützliche Aufwendungen ou "despesas úteis"...) pagas pela Siemens  (...)

 

Estados árabes sunitas não ousam dizê-lo mas esperam bem que Israel os ajude a fazer o ‘containment’ do projecto imperial do xiismo persa (...)

 

Guerra dos carris assola a Europa, opondo franceses e alemães numa luta sem quartel para  (...)

 

Lenovo queixa-se: o gigante chinês da informática fecha 2008 no vermelho e é o primeiro a queixar-se (...)

 

Batendo queixos de frio, a Europa entendeu, finalmente, que Putin assentou no gás uma estratégia de potência (...)

 

 

Continua aqui na Coluna do Correio da Manhã

 

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

MUITO MÁ NOTÍCIA...

Standard & Poor's alerta para subida do risco de crédito de Portugal

 

A agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) admite agravar o risco de crédito de Portugal, por meio de uma revisão em alta. O Ministério das Finanças reage com o argumento de que o alerta "decorre da crise mundial". ...
 

... todas as 24 relacionadas

COMEÇOU... JÁ É A SÉRIO!

250 trabalhadores podem ser

dispensados da AutoEuropa

 

Diário IOL - todas as histórias 22 relacionadas »

 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

ESCÂNDALOS E FRAUDES AFUNDAM

AS ‘SOFTWARE HOUSES’ INDIANAS

 

Scandale L'Inde au chevet de Satyam

 et la Banque mondiale bannit Wipro

L'Expansion.com -  12/01/2009  - L'Expansion.com 

 

Satyam : La nouvelle direction de Satyam, le n°4 indien des services informatiques. De gauche à droite : C Achuthan, Deepak S Parekh, Kiran Karnik.

Après avoir changé la direction du 4ème groupe de conseil informatique indien, coupable d'une fraude comptable sans précédent, le gouvernement indien envisage une aide financière. La Banque mondiale ne veut plus travailler avec Wipro, le n°3 du secteur.

En plus

A scandale sans précédent, intervention gouvernementale extraordinaire. Les autorités indiennes ont effet imposé trois nouveaux dirigeants dimanche à la tête de Satyam, le quatrième groupe indien de logiciels et services informatiques, au centre d'une fraude comptable d'un milliard de dollars.

Ces trois hommes sont Deepak Parekh, le patron de l'une des plus grandes banques privées indiennes, Kiran Karnik, ancien président de l'association nationale des entreprises du secteur des logiciels et des services informatiques, et C. Achuthan, un éminent juriste, ancien patron de la Commission des opérations de Bourse indienne. Il s'agit en effet pour le gouvernement de restaurer la crédibiltié des groupes indiens et notamment ceux d'un secteur clé de l'économie, l'informatique.

Exit donc la direction intérimaire mise en place par le groupe Satyam lui même après que le président et fondateur de l'entreprise, B. Ramalinga Raju, a reconnu avoir falsifié ses comptes et fait artificiellement gonfler ses bénéfices pendant plusieurs années.  Arrêté, il se trouve en détention provisoire jusqu'au 23 janvier et encourt plusieurs années de prison.

La nouvelle direction « va fournir la vision et la responsabilité nécessaires en ces temps de crise pour restaurer la crédibilité de l'entreprise, rétablir la confiance des clients et remonter le moral des salariés », a déclaré le ministre du Travail, P.C. Gupta.

Son homologue en charge du commerce et de l'industrie, Kamal Nath, s'est dit pour sa part prêt à envisager « tous les aspects » d'une aide au groupe en difficulté. Y compris un soutien financier. « Il y a beaucoup d'emplois en jeu ainsi que des enjeux institutionnels » a-t-il justifié. Satyam emploie 53.000 personnes dans le monde.

 Cette intervention publique vigoureuse a été saluée lundi par la bourse de Bombay. Le titre a rebondi de 45% à la clôture lundi à 34,40 roupies (0,7 dollar) dans un marché en baisse de 3,15%. Il faut dire que l'action avait été massacrée après l'éclatement du scandale, perdant près de 80% de sa valeur en une séance jeudi.

Wipro sur la liste noire de la banque mondiale

En revanche, une autre mauvaise nouvelle est venue obscurcir les espoirs gouvernementaux d'enrayer la crise de confiance avant qu'elle ne touche d'autres groupes indiens. La Banque mondiale a en effet  révélé dimanche le nom de deux nouveaux groupes informatiques indiens interdits, comme Satyam, de participer à ses appels d'offres. Parmi elles, Wipro, la  troisième SSII du sous continent, sanctionnée en 2007 pour une durée de 4 ans. Son titre a aussitôt chuté de 12% lundi. Elle soupçonnée d'avoir « fourni des avantages irréguliers à des employés de la Banque mondiale ». En clair, elle a permis à certains d'entre eux d'acheter des actions Wipro au tarif proposé aux employés du groupe lors de son introduction en bourse sur le marché américain, a reconnu l'entreprise dans un communiqué.

 Fin décembre, la Banque mondiale avait déjà exclu Satyam de toute collaboration pendant 8 ans, en raison des de sommes « indécentes » versées à son personnel dirigeant. L'autre SSII mise en cause par l'institution internationale est la société de technologie Megasoft India. Elle serait impliquée dans un conflit d'intérêt.