sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

2007-12-01

A CHINA NÃO ALCANÇOU o seu principal objectivo na recente cimeira Europa-China, apesar de ter marcado vários pontos (Taiwan, défice europeu, ausência de direitos humanos e subvalorização do yuan). Mas Pequim procurava sobretudo estabelecer confiança nos europeus. Ora, as suas posições inflexíveis e a vontade de as impor aos europeus não são a base necessária para estabelecer relações de confiança. Esta grave contradição entre estratégia e tácticas é uma coisa notável nos ditos herdeiros de Sun Tzu

LUANDA É UMA NOVA MECA das indústrias extractivas: 2007 assistiu a uma peregrinação de empresas petrolíferas à capital angolana. Além de americanos, franceses e, à sua dimensão, portugueses, passaram por Luanda noruegueses (da Norsk Hydro e da Interoil), australianos (da Roc Oil) e 13 representantes de petrolíferas inglesas. Os alemães da Lufthansa, depois da interdição da TAAG nos céus europeus, passaram a dar assistência técnica à Sonair, filial da Sonangol, para que a companhia consiga obter o certificado IATA OPERACIONAL SAFETY AUDIT.
Os diamantes são a outra aposta estratégica de Luanda. Aguinaldo Jaime expôs, em Antuérpia, os ambiciosos planos de desenvolvimento do seu governo para tornar Angola o número dois mundial do sector dos diamantes

A COMPRA DE MILHARES DE TELEMÓVEIS nos EUA para venda no estrangeiro, por indivíduos já identificados como ligados a redes terroristas, está a preocupar o Department of Homeland Security. A operação destina-se a angariar fundos para a rede terrorista. Nas compras foram usados vales de oferta e cash, com os compradores a encobrirem a sua identidade.

A BLINDAGEM DA CARRINHA SALVOU o director da Escola Indonésia de Contraterrorismo de uma tentativa de assassínio por extremistas islâmicos. Dois indivíduos numa motorizada alvejaram o veículo onde seguia o australiano Lausther Crosse.



José Mateus, Consultor em Inteligência Competitiva

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