sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

2007-12-08

GUERRA DA INFORMAÇÃO. O Defense Science Board volta a tocar o alarme sobre as falhas de segurança no Pentágono e nas agências de informações americanas provocadas por software desenvolvidos no estrangeiro e potencialmente armadilhados, no relatório ‘Mission Impact of Foreign Influence on DOD Software’, e vai criar uma comissão para aconselhar o Pentágono nas compras de NTIC ao estrangeiro. Também para tapar fendas na muralha, os franceses preparam uma sala securizada para a comissão parlamentar de informações, que não vai poder reunir-se até ter a sala pronta. Em Portugal, começam finalmente a surgir preocupações com possíveis ligações menos seguras de ‘tecnológicas’ que forneçam NTIC a departamentos mais sensíveis. Até há pouco, a instância política nem sabia da existência do problema

A acção do aparelho chinês de ciberguerra contra redes governamentais de estados ocidentais foi denunciada, em 2007, pela Alemanha, França, Estados Unidos, Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália. Quantas divisões valem os hackers chineses na guerra de informação?

100.000.000.000 US $ é o orçamento do “escudo antimíssil”. Na perspectiva ‘dual-use’, este projecto permite às empresas ocidentais manter o seu avanço tecnológico e continuar competitivas.

Os serviços islâmicos, russos e chineses não entendem o recente relatório sobre o Irão das 16 agências americanas e interrogam-se sobre o objectivo real desta acção sem precedente.

O cunhado de Kim Jong-il foi nomeado chefe da polícia secreta da Coreia do Norte e posiciona-se para suceder ao cunhado”.

Trinta atentados terroristas de grande dimensão foram bloqueados na Europa, desde 2006.



José Mateus, Consultor em Inteligência Competitiva

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